terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Um vício chamado smartphone

Do blogdasaude:
Aconteceu um boom de smartphones no mercado de celulares em 2011. Não é difícil entender porque ele foi tão vendido. É um objeto atrativo, interativo, prático e útil. O problema é que os smartphones tem o mesmo efeito que a televisão: a luz cativa o cérebro e entorpece os sentidos. Dessa maneira, ele ocupa a mente, mas não a estimula, segundo Prof. Cary Cooper, da Universidade de Psicologia e Saúde de Lancaster.

Os usuários ficam obcecados por sempre atualizar e checar as redes sociais como Facebook e Twitter. Uma pesquisa descobriu que 28% das mulheres põe a culpa nos smartphones, como iPhones e Blackberrys, por estragarem seus relacionamentos conjugais. Outro estudo feito em 2009 revelou que 36% dos jovens admitem twittar e checar atualizações após o sexo. A pesquisa também revelou que 40% dos entrevistados checam as redes enquanto dirigem, 64% usam no trabalho e 65% ficam no Facebook durante as férias.

Fica mais do que provado que smartphones e redes sociais viciam SIM.

“Esse tipo de tecnologia se torna viciante porque são psicoativas – elas alteram o humor e instigam sentimentos agradáveis,” afirma o Prof. Cooper.

Outro fator é que esses aparelhos se tornam um “bode expiratório”, pois proporciona um escape onde você não precisa interagir com o mundo ou encarar seus problemas.

“Deixar de usar o cérebro para realizar funções cognitivas e sociais pode ter um imenso impacto na saúde emocional,” alerta o psicólogo.

Tente manter o celular desligado por alguns minutos durante o dia. Enquanto você dirige seria uma ótima opção, pois além de treinar o desapego pelo smartphone, você fará do trânsito um lugar muito mais seguro.

Converse pessoalmente com mais frequência. Use o smartphone para marcar esses momentos de conversação e não para realizar a conversa no mundo virtual.

“Relacionamentos reais não vão ser desenvolvidos através do celular, mas o celular pode facilitar o acontecimento desses relacionamentos ”, o Prof. Cooper aconselha.

Praticar exercícios pode tirar a nossa cabeça da obsessão de estar sempre checando por mensagens, twittando e atualizando status. Além disso, Cary Cooper explica outros benefícios do exercício físico.

“Exercícios aumentam naturalmente as endorfinas que nos fazem sentir bem, então você previne sintomas de estresse e depressão que podem surgir pela dependência de smartphones e fará você se sentir mais preparado para enfrentar os baques da vida”.

Não nos entenda mal, não há nada de errado com os smartphones e sim com a pessoa que o utiliza. Como qualquer ferramenta, o celular precisa ser usado com inteligência e moderação.

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