terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Geração de emprego formal em 2010 bate recorde e soma 2,52 milhões

Volume de vagas foi o melhor do governo Lula; em dezembro, contudo, o número de demissões superou o de contratações em 407.510

BRASÍLIA - O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) anunciou nesta terça-feira, 18, que o volume de vagas criadas em 2010 foi o melhor do governo Lula na geração de emprego com carteira de trabalho assinada, e um resultado histórico. No ano passado, foram criados 2.524.678 postos de trabalho formal, já descontadas as demissões do período.
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do MTE, revelaram que os empregos declarados pelas empresas de janeiro a dezembro somaram 2.136.947. Houve, no entanto, um volume de 387.731 vagas com carteira assinada que foi apenas entregue pelas empregadoras fora do prazo ao longo do ano e contabilizado agora. Assim, o MTE chegou ao número total do ano.
Apenas em dezembro, segundo o Caged, o número de demissões superou o de contratações, em 407.510. Trata-se, contudo, do terceiro maior saldo - com desligamentos superando contratações - do governo Lula. Em dezembro de 2009, as demissões superaram as contratações em 415 mil postos de trabalho. Em 2008, no mesmo mês, o saldo ficou negativo em 655 mil. Nos demais meses de dezembro do governo Lula os desligamentos sempre superaram as demissões, mas ficaram em um nível inferior a 400 mil postos de trabalho.
O melhor ano do governo Lula até então havia sido 2007, com 1,6 milhão de vagas criadas no âmbito da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Com o impacto da crise financeira internacional sobre a economia brasileira, 2009 amargou uma diminuição considerável do volume de novos postos. No acumulado do governo Lula, o Ministério contabilizou a criação de 15.048.311 novas vagas com carteira assinada, já descontadas as demissões.
Para 2011, a perspectiva do ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, é de um novo recorde anual, com a geração de 3 milhões de novas vagas com carteira assinada.

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