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| Foto: Gerson Lucas/Secretaria de Saúde do DF |
Na última terça-feira (27), o Ministério da Saúde lançou portaria para ampliar a oferta e a qualidade das mamografias e dos exames de Papanicolau do país, por meio do Programa Nacional de Qualidade em Mamografia (PNQM). E uma das medidas inseridas na estratégia é a criação de Unidades Oncológicas Móveis. São veículos que percorrerão os municípios (definidos pelas secretarias de saúde) para a realização de mamografias e exames para prevenção do colo de útero.
Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o modelo nacional das Unidades Oncológicas Móveis foi inspirado em experiências desenvolvidas no Distrito Federal e na Bahia. As próximas unidades que entrarão em funcionamento serão em Minas Gerais e Goiás. “Nós estamos com essa estratégia para chegar às regiões que não têm acesso aos mamógrafos. O objetivo é concentrar o maior número de mulheres e oferecer um serviço mais rápido. E temos dois modelos: um é para atender as periferias das grandes cidades, e a outra que chega nas áreas rurais do interior do País”, explica.
Além de oferecer exames de mamografia e ginecológico – para prevenção do câncer de mama e colo de útero –, as unidades móveis disponibilizam ecografias às grávidas e exames para detecção da tireóide. A dona de casa Marinês Barbosa realizou seus exames na unidade instalada em Planaltina, cidade a 63 quilômetros de Brasília, e diz que ficou muito satisfeita com o atendimento. “Eu gostei muito desse exame. O atendimento é muito bom, fui muito bem recebida e o mais importante é que a gente fica sabendo como nossa saúde está. Sem falar que não gastamos R$ 1,00 para fazer isso e não precisamos ir longe”, afirma Marinês.
O resultado dos exames sai em no máximo cinco dias e fica disponível nos postos de saúde próximos às instalações. O financiamento das Unidades Oncológicas Móveis é compartilhado entre governo federal, estados e municípios. A estimativa é que as unidades móveis tenham capacidade de fazer 800 mamografias por mês.
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