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O fim do verão é o momento ideal para procurar um dermatologista e fazer a revisão da pele. Após intensa exposição ao sol, examinar pintas, manchas e lesões pode ajudar a prevenir o câncer de pele.
Segundo o dermatologista do Grupo Hospitalar Conceição, no Rio Grande de Sul, ligado ao Ministério da Saúde, Paulo Andrade, a radiação solar recebida nos dias de intenso sol e calor vai provocando o surgimento de manchas e alterações na pele. “Quando aparece uma tonalidade escura nos sinais, mais enegrecida, isso é um sinal de alerta. Orientamos remover os sinais, mas a tonalidade dele – clara ou um pouco escura – e que não está se modificando pode não ser indicativo de um problema maior, mas sempre é interessante a pessoa ir ao profissional para ser examinada quando surgir alguma lesão diferente”, explica.
O especialista detalha que existe um método recente de diagnóstico chamado demartoscópio capaz de observar lesões, manchas e sinais que possam indicar problemas mais sérios, como o melanoma, a forma mais agressiva de câncer de pele. ”É uma lente de aumento com iluminação que se examina esses nervos procurando características, alterações que indiquem se são nervos benignos ou se tem algum risco, então aí, o paciente se remove esse tipo de sinal e o material vai para exame patológico”, ressalta Andrade.
O dermatologista reforça a necessidade de usar o protetor solar, não apenas para evitar o câncer, mas também para retardar o envelhecimento da pele. Paulo Andrade recomenda ainda usar chapéus e roupas que protejam a pele.
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