terça-feira, 20 de setembro de 2011

Paulo Bernardo: "Internet vai bombar no curtíssimo prazo"

Ministro das Comunicações diz, em vídeo ao iG, que governo quer substituir livros didáticos por tablets nas escolas públicas.
Do Portal IG
“No curtíssimo prazo, a internet vai bombar.” A declaração é do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, em entrevista exclusiva em vídeo para o iG. 
Há um compromisso das operadoras de telefonia dentro do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) para que, a partir de 1º. de outubro, elas ofereçam acesso a internet de 1 megabit por segundo (Mbps) a R$ 35 em centenas de cidades, diz o ministro. “Isso vai abrir um crescimento extraordinário.”
O ministro destaca na entrevista o projeto do governo de adotar gradualmente tablets nas escolas, em substituição aos livros didáticos, e a previsão de licitar os celulares de quarta geração (4G) em breve, previstos para funcionar na Copa de 2014.
Bernardo prevê, ainda, grande crescimento na oferta de TV por assinatura e consequente queda de preço, depois que o mercado foi aberto para as empresas de telefonia e provedores de internet, no mês passado. “O consumidor vai ganhar.”
O ministro não evita comentar temas espinhosos que passam pela sua pasta, como o debate no Congresso para elaboração de um marco regulatório para a internet no Brasil e a regulação da mídia eletrônica – ambos necessários, segundo Paulo Bernardo.
Com relação à greve nos Correios, estatal ligada ao Ministério das Comunicações, o ministro diz que os trabalhadores e sindicatos estão “completamente equivocados” e avalia que a empresa perde mercado para as concorrentes privadas de logística.
Sobre impostos no setor de telecomunicações, o ministro antecipa um pacote de desonerações que vai reduzir em cerca de 10% os investimentos no setor e aponta a perspectiva de acordo com todos os Estados e o Distrito Federal para isentar de ICMS a banda larga popular.
O ministro fala ao iG sobre as diferenças entre os perfis de Luiz Inácio Lula da Silva, de quem foi ministro do Planejamento, e de Dilma Rousseff, e comenta, ainda, a nomeação de sua esposa, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), para a chefia da Casa Civil. “Detratores dizem que eu era mandado em casa e agora sou mandado no governo, mas isso é uma calúnia”

Veja neste link a Entrevista Completa

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