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| Egipcios beijam a bandeira de alegria |
Biden, comemorou a renúncia de Mubarak que, segundo ele, “fez desta sexta-feira um dia histórico”. O vice americano afirmou que a queda do ditador deve abrir caminho para a construção da democracia no país. Nos últimos dias, os Estados Unidos haviam elevado a pressão sobre o Egito, exigindo a saída do ditador. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, também disse que a voz do povo egípcio foi ouvida".
Em Israel, autoridades do governo afirmaram que desejam uma “transição tranqüila para a democracia no Egito e em seus vizinhos árabes”. O país é um dos principais interessados no próximo governo egípcio, já que Mubarak garantia a aplicação do pacto de paz firmado entre as duas nações em 1979.
Europa - Na Alemanha, Merkel celebrou a queda de Mubarak. "A renúncia constitui um fato histórico. Hoje é um dia de grande alegria. Na alegria dos rostos se vê a força que a liberdade proporciona", disse por meio de uma declaração lida à imprensa.
A chanceler alemã ainda desejou aos egípcios um futuro de paz e liberdade "sem torturas e detenções arbitrárias". Ela disse esperar que a força que os manifestantes tiveram para provocar a mudança siga acompanhando-os no processo de democratização que deve terminar em eleições livres. A renúncia de Mubarak também foi qualificada por Merkel como um "último serviço ao povo egípcio" e a chanceler expressou sua esperança de que o futuro governo mantenha o compromisso com o processo de paz no Oriente Médio e respeite os tratados com Israel.
Já o presidente francês, Nicolas Sarkozy, cumprimentou a decisão "corajosa e necessária" do presidente egípcio Hosni Mubarak de renunciar, pedindo eleições livres e justas no país. "A França presta tributo à esta decisão corajosa e necessária", disse em um comunicado no qual pediu que as "novas autoridades egípcias" promovam reformas que tornem o Egito uma sociedade "livre e plural". "A França pede aos egípcios que continuem sua marcha rumo à liberdade", disse Sarkozy, cumprimentando o "momento histórico pelo qual o Egito está passando".
O presidente do Parlamento Europeu, Jerzy Buzek, também se pronunciou, nesta sexta-feira. Ele fez um apelo ao Exército egípcio para que exerça "um papel construtivo na democratização" do país e afirmou esperar que "o novo governo inclua todas as forças políticas".
O líder da Eurocâmara expressou por comunicado sua satisfação pelo fato de que tenha "prevalecido a responsabilidade política" na decisão de Hosni Mubarak de renunciar ao poder no Egito. Bukek destacou que, com a saída do presidente, "a voz do povo foi ouvida" e que a renúncia "facilitará uma transição democrática sem violência" no país.
"A Europa está do lado dos egípcios", acrescentou ele, assinalando que a UE ficará atenta para que "os desejos da população sejam cumpridos" e que fiscalizará "as leis de emergência estabelecidas pelo novo Governo", exigindo "que o regime interrompa as intimidações à imprensa e aos dissidentes políticos".
Mundo islâmico - O grupo radical e partido político libanês Hezbollah também felicitou o povo egípcio por sua "vitória histórica" depois da renúncia de Mubarak. Outro movimento islâmico, o Hamas, que controla a Faixa de Gaza, também celebrou o "início da vitória da revolução" egípcia.
"Consideramos a demissão do presidente Mubarak como o anúncio do início da vitória da revolução egípcia na qual garantimos nosso apoio a todas reivindicações", declarou Sami Abou Zouhri, porta-voz do grupo extremista em Gaza, enfatizando "a vitória da vontade e dos sacrifícios do povo egípcio".
O regime islâmico do Irã ecoou a opinião dos demais, afirmando que os egípcios obtiveram uma "grande vitória" nesta sexta-feira.
Referencia: Veja

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