Ela cogita até a possibilidade de alterar o cálculo da taxa de juros
Da Agência Estado
A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira (1), em entrevista às rádios Itatiaia e Congonhas, de Minas Gerais, que o governo federal está disposto a renegociar as dívidas dos Estados com a União desde que os novos acordos não firam a Lei de Responsabilidade Fiscal.
A presidente deixou mostras de que pode até haver alterações na forma de cálculo da taxa de juros dos contratos.
- Não é possível rever os contratos integralmente para não ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal, mas é possível conseguir uma série de alterações, como, por exemplo, dar outro tratamento à taxa de juros.
Dilma afirmou que existe conversas com o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento para que essas instituições emprestem dinheiro aos Estados. O valor dos juros cobrados pelas instituições internacionais é menor que as taxas vigentes no Brasil.
- Estados dizendo para os Estados em geral que façam mudanças no perfil da dívida, porque o Banco Mundial oferece taxas de juros internacionais, que são muito baixas.
Ela disse que "no caso de Minas Gerais, há a disposição por parte do governo federal de conceder novos limites e olhar, inclusive, a reestruturação da dívida do Estado em relação à Cemig [Companhia Energética de Minas Gerais]".
Minas tinha em dezembro último, segundo parecer prévio do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG), dívida de R$ 54,7 bilhões com a União e de R$ 5 bilhões com a empresa.
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