Dependência é maior entre as que bebem para lidar com a vida e quem têm insônia
Mulheres que se sentem satisfeitas com a vida que leva e estão envolvidas em atividades de lazer raramente têm problemas com álcool, segundo estudo da Universidade de Gotemburgo, na Suécia.
A terapeuta ocupacional Christina Andersson, autora da pesquisa, estuda desde os anos 80 como a vida cotidiana afeta o consumo de álcool das mulheres de Gotemburgo. Neste período, ela analisou o dia a dia de 851 mulheres, com idades entre 20 e 55 anos, que responderam a questões sobre suas vidas, sobretudo, quanto tempo gastavam com atividades de lazer, com a distribuição das tarefas domésticas, e com atividades de que gostavam.
- A dependência do álcool e o alto consumo da bebida acabaram sendo mais comum entre as mulheres que, apesar de terem mais tempo para si mesmas, estavam menos envolvidas em atividades de lazer.
A terapeuta ocupacional Christina Andersson, autora da pesquisa, estuda desde os anos 80 como a vida cotidiana afeta o consumo de álcool das mulheres de Gotemburgo. Neste período, ela analisou o dia a dia de 851 mulheres, com idades entre 20 e 55 anos, que responderam a questões sobre suas vidas, sobretudo, quanto tempo gastavam com atividades de lazer, com a distribuição das tarefas domésticas, e com atividades de que gostavam.
- A dependência do álcool e o alto consumo da bebida acabaram sendo mais comum entre as mulheres que, apesar de terem mais tempo para si mesmas, estavam menos envolvidas em atividades de lazer.
Os resultados de outro dos estudos complementares mostrou que a dependência do álcool é mais comuns entre as mulheres que bebem para lidar melhor com a vida cotidiana (por exemplo, para conseguir dormir ou sentir-se menos deprimidas), do que entre aquelas que bebem com frequência ou sozinhas.
Os resultados também apontam para a importância de identificar grupos de indivíduos com padrões de consumo diferentes. Chamar a atenção para as necessidades que o consumo de álcool encontra na vida diária das mulheres pode ser mais uma medida preventiva, segundo a pesquisadora.
- Identificar padrões como esse provavelmente pode levar a novas ideias de como criar ações preventivas, para além do que uma análise dos fatores individuais pode constatar.
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